Maio de 1968 e o Marxismo Autogestionário
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Inscrições:
As inscrições são gratuitas e é necessária para receber certificado e também para aqueles que apresentarão comunicações. Para se inscrever é preciso enviar um email contendo as seguintes informações:
Nome completo:
Curso e universidade (para estudantes) ou instituição (para professores e pesquisadores):
Email: (digite o seu endereço de email).
Resumo (para quem for apresentar comunicação).
O resumo deve ter de 200 a 300 palavras, contendo tema, objetivo, base teórica e, opcionalmente, metodologia e conclusões. A temática das comunicações devem estar relacionadas com o tema do evento e questões relacionadas ou derivadas, como movimento estudantil, marxismo, lutas sociais, anos 1960, contemporaneidade e lutas sociais.
Apresentação:
Maio de 1968 em Paris foi uma rebelião estudantil que foi acompanhada por um forte movimento grevista (o maior da história da França). O paradigma hegemônico da época, o reprodutivismo (expresso em ideologias como funcionalismo, estruturalismo, teoria dos sistemas, etc.), e a relativa estabilidade do capitalismo e elevação do nível material de vida nos países capitalistas imperialistas (vivendo sob o chamado "estado de bem estar social), entra em colapso com a ascensão e radicalização do movimento operário e do movimento estudantil no final dos anos 1960, em vários países. A luta estudantil e operária que atingiu maior radicalidade e quase se tornou uma revolução social, foi o Maio de 1968. Após o maio de 1968, muita coisa mudou. Uma dessas mudanças foi cultural. Por um lado, emergiu uma contrarrevolução cultural preventiva (expressa no novo paradigma hegemônico e substituto do reprodutivismo, o subjetivismo, e suas ideologias, tal como o pós-estruturalismo) e, por outro, emergiu o marxismo autogestionário, uma atualização e desenvolvimento da concepção marxista autêntica, em contraposição ao pseudomarxismo. O Seminário Maio de 1968 e o Marxismo Autogestionário visa abordar essas questões, tanto do maio de 1968 quanto da emergência e desenvolvimento do Marxismo Autogestionário. Para tanto, será abordado a formação do marxismo autogestionário após o maio de 1968 e suas relações com este evento, a relação entre marxismo e autogestão (anterior a esse acontecimento histórico), o marxismo autogestionário francês e o marxismo autogestionário contemporâneo, bem como a questão da autogestão social. As sessões de comunicações terão essas temáticas e outras relacionadas, como movimento estudantil, lutas sociais nos anos 1960, problemas e história do marxismo, entre outros.
Programação:
Dia 15 de maio
08:00 - 12:00: Palestra
Maio de 1968 e a formação do marxismo autogestionário.
Nildo Viana (UFG).
14:000 - 18:00: Minicurso
Autogestão: Teoria e Prática
Gabriel Teles (UFG) e Lucas Maia (IFG).
Dia 16 de Maio:
08:00 - 12:00: Mesa Redonda - O Marxismo Autogestionário
Marxismo e Autogestão
José Santana da Silva (UEG)
O Marxismo Autogestionário Francês
Marcus Vinicius Conceição Costa (IFG/UFG)
O Marxismo Autogestionário Hoje
Edmilson Marques (UEG)
14:00- 18:00: Sessão de comunicações
Realização:
GPDS (Grupo de Pesquisa Dialética e Sociedade) e NEMOS (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Movimentos Sociais).
Apoio: NPM/UEG; NEPALM/UFMS, NUPAC.
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